Artigo de Opinião de João Baptista Leite na Comunica RH.
Um ano após o primeiro Estado de Emergência, ninguém duvida que a pandemia afetou todos os aspetos do nosso contexto socioeconómico, e o setor financeiro foi, e continua a ser, um exemplo claro desse efeito, sobretudo pela crescente necessidade de digitalização que a COVID-19 trouxe à estrutura das empresas – que se viram “obrigadas” a transferir grande parte das suas operações para a casa dos seus colaboradores – mas também à resiliência dos negócios e ao disparar das tendências de pagamentos digitais que já estavam a entrar no mercado nacional a pouco e pouco – como é o caso do contactless ou das compras online.
O tecido empresarial financeiro está hoje, claramente, mais preparado para lidar com um contexto virtual e à distância do que há um ou dois anos atrás – apesar do processo de transformação digital ser já há alguns anos uma imperatividade num mercado cada vez mais competitivo e inovador.
Mas a questão que se coloca agora, passa por perceber qual a lição que as lideranças retiram deste cenário disruptivo em que vivemos, e qual a perspetiva a traçar para um mundo pós-pandemia?